História



A primeira Farmácia Homeopática Brasileira
foi fundada em 1970, em Petrópolis, sendo pioneira
na manipulação de de fitoterápicos e homeopátia em geral.


A segunda Farmácia Homeopática Brasileira
nasceu nos anos 90 com objetivo de manipular
fórmulas magistrais e cosméticos em geral. Ao longo dos
anos tem se destacado pela conquista da confiança
e satisfação de médicos e clientes.

Dona Clarita e a Farmácia Homeopática Brasileira - Trajetória

Por Ethel Leon


Renée Clarita Leon ( 24/06 /1916-10/04/2013)


Seu nome era Renée Esperança. Renée equivale a Renata, renascida, portanto. Um nome que indicava o futuro. Seus pais morreram muito cedo e ela foi enviada para o Colégio Anglo-Americano, no Rio de Janeiro. Lá permaneceu interna até os 16 anos. Pequenina e de pele clara, ganhou o apelido de Clarita. Ao sair da escola, percebeu que seus documentos ora a nominavam Clarita ora Renée. Foi a um cartório e se rebatizou Renée Clarita. Sete anos depois, ao casar-se com Maurice, passou a se chamar Renée Clarita Leon. 

Renée Clarita Leon e Maurice Leon no final da década de 30.


Ela cursou o colégio e falava inglês fluentemente. Ao sair da escola, morou com a irmã mais velha, Esther, que substituía a mãe nos cuidados e no carinho. A vida de moça fútil não a contentava. Matriculou-se no primeiro curso da Biblioteca Nacional, estudando paleografia e outras disciplinas. Queria lecionar, mas seu irmão mais velho, patriarca da família Esperança, não permitiu. “Vão pensar”, argumentava, “que não tenho condições de manter minha irmã.”

Seu destino, como o de tantas outras moças bem nascidas no começo do século XX, era, portanto, ser esposa e mãe. Nada mais. E desse modo ela passou  33 anos. Teve três filhos, dois homens, Wilson e Nelson, e uma mulher, Ethel.  Sua energia transbordava. Como emparedar alguém com tamanha vitalidade? Enchia-se de afazeres, mas nem um só deles a satisfazia plenamente. 

Em 1969, Maurice deixou de trabalhar em fábrica de tecidos e, ao ser tratado pelo médico da família, o grande homeopata Roberto Costa, recebeu de Clarita a sugestão de montar uma farmácia homeopática confiável em Petrópolis.

Naqueles tempos, dr. Roberto mandava aviar suas receitas no Rio, tal a precariedade e a falta de higiene da única farmácia homeopática existente em Petrópolis.  Maurice pôs-se a estudar e, com a ajuda do filho Wilson, microbiologista, empenhou-se em fundar uma farmácia modelo, com os mais elevados padrões de higiene, inovação e compromisso com qualidade.

Clarita passou a ajudá-lo. Uma vez pronta a farmácia, instalada numa antiga joalheria do Edifício Arcádia, a esposa e mãe decidiu que não dava mais para ficar na casa vazia esperando o marido para almoçar e jantar.  Enfiou-se no laboratório da farmácia e passou a aprender com a técnica contratada todas as operações exigidas para fazer remédios. Desandou a ler e se informar sobre o assunto também.

Dr. Roberto, radiante, começou a desenvolver novas pesquisas de matérias primas, que levava para a farmácia. Nesse período, Maurice e Clarita procuravam plantas e outras materiais para fabricar, eles próprios, as chamadas tinturas-mães, que dão origem às dinamizações homeopáticas. Foi um período épico, de intensa pesquisa e muito trabalho.

Clarita participou de todas as etapas da construção de um acervo homeopático próprio, sempre escondida no laboratório, no piso superior da farmácia. Maurice era o homem de negócios. Era ele quem lidava com fornecedores de embalagens, de produtos prontos, quem administrava as finanças e atendia a clientela.

Em 1973, o casal teve um grande baque, ao descobrir que Maurice desenvolvera um câncer, que viria a matá-lo em agosto de 1975. 

A expectativa de muitos, nesse momento, era que Clarita fechasse a farmácia e se instalasse junto das irmãs, no Rio. Mas ela se recusou a isso. Apesar de nunca ter assinado um cheque, nunca ter visto uma fatura ou nota fiscal, decidiu levar a farmácia à frente, com apenas dois colaboradores e a supervisão do filho Wilson. Seu filho Nelson conta que  quando Maurice estava doente, Clarita se sentava, após o jantar para fazer o livro caixa da farmácia, que era escrito a mão. Na época, os instrumentos de cálculo  eram grandes e pesados e Nelson, engenheiro,  presenteou-a com um modelo novíssimo de máquina de calcular, pequena e prática, que ela, rapidamente, aprendeu a usar.

Eram os anos 1970, quando os movimentos contraculturais passaram a valorizar a medicina homeopática como alternativa à agressividade de muitos medicamentos alopáticos. A farmácia começou a ter cada vez mais clientes. Dr. Roberto Costa e, logo depois, dr. Orlando Mollica, um dos precursores da medicina homeopática no Brasil, decidiram confiar à Farmácia Homeopática Brasileira, com Clarita à sua frente, a exclusividade de suas fórmula, que a FHB detém até hoje. 


Nos anos 1980, Clarita completou o quadro de funcionários com a equipe que trabalha até hoje na farmácia, Carlos Alberto Cescol, Maria da Conceição Carneiro, Deise Aparecida de Sá e Luana da Rocha Tesch. Ela os formou, não só nas técnicas, nas práticas, mas também ensinou-os a terem imenso respeito pelos  clientes, todos, sem distinção.
Na foto: Luana, Conceição, Deise e Clarita, no laboratório da farmácia do edifício Arcádia em 2004.
Na foto: Carlos, Conceição, Deise, Clarita. Luana e a neta Natália na farmácia do edifício Arcádia em 2004.



Desde sempre, Clarita nunca negou um remédio a quem precisava, mesmo que fosse preciso doá-lo. Nunca colocou as finanças acima da ética. Muitas vezes , quando seu filho Wilson argumentava que a farmácia precisava reajustar os preços, especialmente nos períodos de inflação galopante, Clarita contra argumentava, alegando que a homeopatia era também uma alternativa aos preços abusivos da alopatia. Também nunca aceitou dar comissão financeira para comprometer algum médico com a indicação de sua farmácia.  Nunca deu um só passo para reclamar da concorrência desleal e antiética. Acreditava em seu próprio trabalho e repetia: “o sol quando nasce, é para todos!”


Em 1996, Wilson se aposentou do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde lecionava. Com várias possibilidades de trabalho à sua frente, decidiu-se por aceitar o convite da mãe e abrir com ela uma farmácia de manipulação vinculada à farmácia homeopática petropolitana. Nascia, então, a Farmácia de Manipulação Clarita, no shopping Bauhaus extensão, ela também montada com o esmero de quem só se contenta com o melhor.

Nesta farmácia começou a trabalhar a farmacêutica e ex-aluna de Wilson, Sandra Matsumoto, que rapidamente se tornou praticamente um membro da família Leon. Tudo parecia ir muito bem. A sucessão da farmácia, quando precisasse ser realizada, já estava feita. No entanto, em 5 de fevereiro de 2010, morria Wilson, depois de 4 meses de sofrimento em hospital.
                              A farmacêutica e gerente Sandra da farmácia do Bauhaus no início de 2011.

Muitos pensaram, nesse momento, que Clarita não sobreviveria. E que, caso sobrevivesse, tenderia a ser alguém inativo e depressivo. O golpe foi muito duro. Wilson era não apenas seu filho, mas o sócio, o administrador, o farmacêutico responsável, o pesquisador incansável, o companheiro de caminhadas e de almoços.

Por mais angustiada e sofrida que estivesse, Clarita não se afastou da farmácia do Arcádia. Foi lá, junto a seus fieis escudeiros, que ela conseguiu forças para seguir adiante e reformular o quadro pessoal, contratando o farmacêutico Rodrigo Mello para o posto de farmacêutico responsável e seguindo em frente.
Todos a consideravam imortal. Sua idade, ela sempre escondia, protegendo-se dos preconceitos que existem contra os não jovens. Com seu humor permanente, respondia às indiscretas perguntas sobre sua idade com um sorriso maroto: “38 anos”...
                       Fachada da Farmácia no Edifício Arcádia, início de 2011. Lá dentro: a filha                         
                       Ethel, dona Clarita e Carlos.

É que seu físico e sua cabeça não eram de alguém de 96 anos. No hospital, nas ruas, no calçadão onde caminhava no bairro do Leblon, aos domingos, ninguém lhe atribuía a verdadeira idade. As pessoas desconhecidas sempre comentavam: “que linda pele, que bom humor, que educação, que pique...”
                                          Dona Clarita em casa, no início de 2011.


Mas Clarita não era imortal. Depois de uma cirurgia de vesícula e de uma pancreatite, apresentou complicações hospitalares e sucumbiu. Além de doces e divertidíssimas lembranças, deixa vivas, muito vivas, as recordações de seu compromisso com o trabalho; seu amor à homeopatia  e à fitoterapia; seu companheirismo com os funcionários; sua integridade diante dos clientes, dos médicos e dos demais profissionais de saúde.

Viva Clarita!



Ethel Leon é jornalista, professora universitária de História de Design e escritora. Filha mais nova de Renée Clarita Leon, viveu de perto, junto aos seus irmãos Nelson Leon e Wilson Leon, a história das Farmácias de Petrópolis.

Chocolate dá espinha?

Às vésperas da Páscoa, todos estão comprando barras de chocolate, ovos  e caixas de bombons. Nesse momento, é importante saber se o chocolate faz mal à pele e provoca espinhas e, ainda, como é possível cuidar da pele com acne.

Embora todo mundo relacione o consumo do chocolate ao aumento de espinhas, não é o cacau que é vilão da acne. Há quem diga que o chocolate meio amargo, com alta porcentagem de cacau chega a ajudar nossa saúde. Ele contém flavonóides, que podem melhorar a estrutura da nossa pele e o fluxo sanguíneo.


Isso não significa que devamos nos entupir de chocolates a toda hora. Sobretudo porque os chocolates ao leite e branco contêm muito açúcar e gordura, Não só estes chocolates, como vários alimentos com carboidrato refinado - pães, massas, frituras - podem sim aumentar a quantidade das nossas espinhas.

O segredo da boa pele é, portanto, não a retirada dos chocolates da nossa dieta, mas uma alimentação saudável aliada a uma pele bem tratada.

E como tratar bem a pele?

Primeiro, algumas dicas essenciais para quem sofre ou não com o problema das espinhas:

- Beber no mínimo 8 copos de água por dia. Isso mesmo! Nosso corpo precisa muito da água. Quando deixamos de beber a quantidade necessária, nosso cérebro usa a água que temos e as outras partes do corpo - inclusive a pele! - sofrem com essa falta de água.


- Usar filtro solar sempre! Mesmo quando estamos em ambientes cobertos podemos expor nossa pele, pois algumas lâmpadas também queimam. Para quem tem a pele oleosa, recomenda-se protetores específicos para que a pele não piore com o uso do filtro.

E o problema das espinhas?

- A primeira dica, que todo mundo adora burlar, é a seguinte: não espremer as espinhas de qualquer jeito. Além do risco de passar impurezas à nossa pele, uma espinha mal espremida pode resultar em novas espinhas no futuro. O ideal é que, de tempos em tempos, seja feita uma limpeza de pele.

- Limpar bem o rosto.com sabonetes específicos para o rosto e loções adstringentes.

- Esfoliar a pele. Isso faz que com os poros da pele sejam desobstruídos e não tenham gordura e impurezas acumuladas.

Se as espinhas não diminuírem, é possível usar medicamentos - mas nada de fazer isso sem consultar um médico.

No caso das mulheres, muitas vezes as espinhas surgem no período pré-menstrual. Uma dia boa são os exercícios físicos. A maioria das mulheres com problemas de TPM (tensão pré-menstrual) indicam grande melhora após terem começado a fazer exercícios regulares.


Dito tudo isso, resta aproveitar o feriado da Páscoa!

Prevenção contra Leptospirose.

A região serrana tem enfrentado chuvas e desastres. O não recolhimento do lixo na cidade de Petrópolis no ano passado e não desratização podem causar problemas à saúde de nossos moradores.

Para ajudar os moradores e moradoras de Petrópolis, a Farmácia disponibiliza no blog algumas informações sobre a Leptospirose.

O QUE É?

Doença infecciosa transmitida pela bactéria Leptospira - presente na urina de ratos.

COMO SE PEGA?

A leptospirose pode ser adquirida quando há contato da pele com a água infectada - sobretudo de houver feridas e arranhões. Ela também é transmitida por meio de alimentos e de água contaminada.



PREVENÇÃO

- Não jogar lixo na rua ou em terrenos baldios.

- Evitar contato com água ou lama da rua. Usar luvas e botas de plástico.

- Evitar jardins com entulho e mato alto.

- Fechar bem os sacos de lixo.

- Jogar fora qualquer embalagem ou objeto que tenha sido roído ou apresente urina ou fezes de roedores.

-Após alimentação de animais domésticos, retirar restos de comida e água.

- Se houver necessidade de atravessar rua com enchente,  não tirar os sapatos e proteger os pés com sacos plásticos.

- Manter a casa e o ambiente de trabalho bem limpos. Se necessário, fazer uso de raticidas para evitar a presença de ratos.

- Limpar muito bem os alimentos, sobretudo o que forem ingeridos crus.

- Beber água clorada ou fervida.

SINTOMAS:

- Gripe.

- Febre.

- Dores de cabeça.

- Dores no corpo, sobretudo nas panturrilhas.

-Calafrios.

- Vermelhidão nos olhos.

- Icterícia (pele amarelada ou alaranjada).

Observação: os primeiros sintomas costumam aparecer entre 1 a 30 dias após o contato com a bactéria. Na maior parte dos casos, os sintomas são observados nos primeiros 14 dias.

Se os sintomas forem observados, ir até o hospital ou posto de saúde mais próximo. A doença tem cura se diagnosticada a tempo.

Fontes usadas para este post:


http://www.defesacivil.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=18

http://www.bio.fiocruz.br/index.php/sintomas-transmissao-e-prevencao

www.bioseta.com.br

www.diariodonordeste.globo.com



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- Evite o “sol do meio-dia”.  Os especialistas recomendam a exposição até 10h ou após 16h.

- Evite exposições solares prolongadas e repetidas.

- Use filtros solares TODOS os dias. O filtro solar deve ser usado todos os dias, não apenas nos dias de praia ou piscina. Aplique o filtro solar pela manhã e, se possível, renove a aplicação à tarde. Na praia ou piscina, renove pelo menos a cada 2 horas e após o mergulho, exercício ou suor excessivo. Lembre-se de que a radiação solar atravessa o vidro e reflete na água e na areia. Não se esqueça de que o mormaço também queima !!

- Faça uso de bonés e chapéus. Eles ajudam na proteção dos olhos, orelhas, rosto, pescoço e nuca. Não se esqueça dos óculos de sol (com proteção UV comprovada) ! 

- Hidratação : beba muito líquido e use hidratantes corporais após a exposição solar. 

- Em casos de queimaduras graves, procure um médico. 


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